Se cedo eu morrer?
SE CEDO EU MORRER?
Rafael Oliveira, Feriado em Aracaju/SE,
17h05. 08/12/2021
Diga
aos que sabem ouvir somente, que eu, mesmo nas adversidades da vida, feliz fui!
Queimem o corpo e esqueçam os ritos. Sigo afirmando que apesar de o corpo morto
estar, ninguém morre, nem mesmo eu, tão pouco você. Importante é sentir-se
feliz, a tristeza é um mal irrisório e sua finalidade serve somente a aqueles
que desaprenderam a degustar os segundos, assim como um bebê comum, que
desaprendeu a andar e falar, aprenda novamente!
Como
diz a música, quando eu morrer, não quero flores nem vela, quero que sigam a
vida, feliz e de cabeça erguida. Se filhos eu não tiver, mas que seja lida por
um irmão qualquer, que viver é sobre estar de pé, com a cabeça na infinitude do
cosmo, e os pés, ao menos um que seja, no chão. Quando eu morrer, é uma
narrativa sobre vida, e nunca sobre morte.
Você,
ouça mais a voz íntima, ouça mais a sua ideia, o seu paracérebro. Preste
atenção em tudo aquilo que você mesmo diz ser verdade, porque isso é perigoso.
Afirmar que aquilo é verdade é para poucos. A grandeza de um ser inteligente
não está na exibição de seu sucesso, mas sim na pequenitude do seu alento ao
infeliz. Lembre-se de ouvir os pássaros, cantores simplistas, que se sobressaem
aos holofotes da esplendorosa Natureza, que com sua exuberância, aplaude com o
nascer do dia, uma mega-apresentação dos pássaros e dos seres.
Quando
eu morrer, se um aplauso eu tiver, acenarei de lá com o sorriso profundo e
sincero, mesmo sendo meus dentes amarelos, afirmando como hipótese, de que
tudo, valeu a pena. Para você: Feliz seja!
Rafael Oliveira
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