Como nossos pais

Como nossos pais

Por: Rafael Oliveira

20 de fevereiro 2021 7h57 - Aracaju, Sergipe

A estrutura fonológica, expressa também pela voz de Elis Regina, interpretando a canção "Como nossos pais", é um eco, um alento de onze, que feito o vento, se expande em forma de insatisfação com a mola evoluciológica da humanidade. Leitura enfática se faz do trecho em desabafo, "minha dor é perceber, que apesar de termos feito tudo, o que fizemos, ainda somos os mesmos". 

A angústia, em carta aberta, ao mundo, diz que: "você até pode dizer que eu tô por fora, ou então, que eu tô inventando" e completa, "Mas, é você que ama o passado, e não vê, que o novo, sempre vem". O trecho final comunica ainda sobre uma "nova consciência", uma neorealidade,  disponível a todos, porém, acessada por poucos, pois onze escutam o silêncio.

E parafraseando a interprete, eu também quero lhe contar, como eu vivi, e tudo que aconteceu comigo até hoje, para isso, optaria por escrever um livro. Nesse texto, quero transmitir somente um sopro, leve e sutil, a ciência possui uma irmã, aprimorada, a neociência, consciêncial. Hoje, há seres humanos que se dedicam a usar além dos 10% cerebral, percorrendo a estrada da autopesquisa, direcionando-se ao autodesenvolvimento do parapsiquismo, é o autoparapsiquismo, dissolvendo as algemas doutrinárias e a miopia da fé.

São olhos e paraolhos, realidade e pararealidade, do corpo ao holossoma: soma, energossoma, cordão de prata, psicossoma, cordão de ouro, mentalssoma. Do pensamento, a ressignificação junta ao trinômio pensene: pensamento, sentimento, energia. Um holossoma composto por quatro veículos de manifestação, é isso Elis Regina, que também pode ser o estopim abridor de caminho para novas experiências e para o novo, autopesquisa, autoparapsiquismo, autoprojeção lúcida, autoconhecimento. 

A chave para um novo autoconhecimento


O princípio da descrença, ó São Tomé, mas não de braços cruzados, e sim, autopesquisando, pois, a velha estrada da fé, é sinônimo de viver como nossos pais, ao oposto, há uma chave, o saber; uma porta para o universo, um caminho para uma nova consciência, é passado, presente, e futuro, acessível, agora.

ALGUMAS REFERÊNCIAS:

PROJECIOLOGIA, WALDO VIEIRA. 11ª EDIÇÃO

O LIVRO DOS MORTOS DO EGITO.

NOSSA EVOLUÇÃO, WALDO VIEIRA. 3ª EDIÇÃO

DICIONÁRIO DE ARGUMENTOS DA CONSCIÊNCIOLOGIA

ENCYCLOSSAPIENS, 5.476 VERBETES, 818 AUTORES VERBETÓGRAFOS, 679 NEO ESPECIALIDADES. 

Confira abaixo, a letra da música, inspiração para esse sopro leve, em forma de texto, ou ouça clicando aqui:

Não quero lhe falar

Meu grande amor

De coisas que aprendi

Nos discos

Quero lhe contar como eu vivi

E tudo o que aconteceu comigo


Viver é melhor que sonhar

E eu sei que o amor

É uma coisa boa

Mas também sei

Que qualquer canto

É menor do que a vida

De qualquer pessoa


Por isso cuidado, meu bem

Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal

Está fechado pra nós

Que somos jovens


Para abraçar seu irmão

E beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço

O seu lábio e a sua voz


Você me pergunta

Pela minha paixão

Digo que estou encantada

Como uma nova invenção

Eu vou ficar nesta cidade

Não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento

Cheiro de nova estação

Eu sinto tudo na ferida viva

Do meu coração


Já faz tempo

Eu vi você na rua

Cabelo ao vento

Gente jovem reunida

Na parede da memória

Essa lembrança

É o quadro que dói mais


Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais


Nossos ídolos

Ainda são os mesmos

E as aparências

Não enganam não

Você diz que depois deles

Não apareceu mais ninguém


Você pode até dizer

Que eu tô por fora

Ou então

Que eu tô inventando


Mas é você

Que ama o passado

E que não vê

É você

Que ama o passado

E que não vê

Que o novo sempre vem


Hoje eu sei

Que quem me deu a ideia

De uma nova consciência

E juventude

Está em casa

Guardado por Deus

Contando o vil metal


Minha dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos

Nós ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Ainda somos

Os mesmos e vivemos

Como os nossos pais

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